quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Rei Chaves

Acho que cometi uma injustiça com um assunto do post anterior. É algo que certamente merece maior atenção, em função da sua inigualável genialidade.

A cena da Chiquinha de máscara é, sem dúvida, um dos melhores momentos do Chaves, em um dos melhores episódios, "Filme de Terror" (que, segundo as minhas pesquisas, é de 1984). Por isso, eu baixei o episódio em uma qualidade razoável, selecionei o referido trecho e o coloquei no YouTube (uma das melhores idéias que eu já tive na vida!).

Atenção para a cara da Chiquinha quando o Chaves solta aquela que, ao meu ver, é sua mais célebre pérola... Mamãe do céu. Saem lágrimas dos meus olhos.



Com certeza é a melhor escolha de máscara da história da direção de arte universal. E não me venham com "De Olhos Bem Fechados", nada ganha dessa daí!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Trupicões


Sim, eu estou aqui! Por deus, pela mamãezinha de deus, eu ainda existo.

Apesar dos pesares, apesar desses trupicões (como diria o rei Chaves). Poxa, esses tropeços doem tanto quando encostam na pele ainda frágil do meu semi-dedão. Na Ilha do Cardoso dei um topão num tijolo que algum ser de má índole colocou no meio da praia. Doeu que nem a morte. Antes desse episódio, a última vez que eu havia chorado de dor - física - devia ter sido na época em que a Angélica era a Fada Bela. Pois é. Desde então venho batendo o coitado do ex-dedo em tudo, e jesusinho, que pavor. Só dá pra pensar que apesar de doer pra cacilda, vai calejar, vai ficar forte.


Chiquinha de máscara. Não tem nada a ver, mas é engraçado.



Esses dias tive um trupicão (não no dedo) que me fez pensar bastante, sobretudo na minha relação com seres humanos. É um trupicão, sempre existem trupicões. Nesse caso bateu numa pelinha não tão nova, bastante calejada. Bastante mesmo. Por um instante eu pensei que não adiantava o calo, ia sempre doer. E que pra evitar futuras colisões, seria necessário lançar mão de artifícios mais radicais. Em seguida percebi que não se tratava disso, que os trupicões anteriores tiveram uma serventia bastante considerável. E me dei conta de que nessa vida, a gente tem que prezar pelo que realmente importa. Se vale a pena, não é nunca insuportável.*



Nota: agora sim, a vibe metalingüística que geralmente aparece nos primeiros posts do meu blógues, mas que eu evitei nesse aqui. Eu criei o presente espaço pra parar de frescura. Desde que eu entrei na faculdade toda sorte de manifestação criativa que eu pensei em desenvolver passou a ser julgada rigorosamente pela minha cabecinha neo-pedante. Em conseqüência, começou a se acumular material besteirolístico no meu célebro (sim, meu célebro). Então fiz esse blógue pra voltar ao espírito espontâneo e brainstormístico do Problemas Mentais. Os primeiros posts escrevi no mesmo instante em que tinha a idéia. Depois voltei à vibe remoer idéias idiotas antes de escrever, e daí fudeu tudo. Hoje não. Sentei e escrevi. Qualquer tipo de metáfora presente nesse texto foi construída na hora. Da hora. É isso aí, na hora e da hora! Dã.

Como diria a mestra Lenzi: maravilha!

*eu quero dizer insuportável no sentido mesmo de unbearable (inursável) (HAHAHA sacou?) (eu sou imbecil?) (é uma pergunta retórica) (adoro parênteses cumulativos) (chega.)