|
Falando em Fofão, eu sempre tive muito cagaço dele, puta bicho feio e macabro e do mal |
A vibe
Tal episódio me levou a escrever na ocasião o seguinte relato:
Eram cirurgiões assassinos com manchas de sangue nos jalecos. Empunhavam utensílios de açougue e mecanismos de tortura medievais. Foi assim que arrancaram para fora minhas entranhas, expurgaram meu ponto vital, retiraram a parte mais importante do meu metabolismo: dois dentes-do-siso foram extraídos.
E diversas vezes lá retornei com esperanças de que aquele pesadelo acabasse, mas não, as almas negras dos médicos se divertiam cruelmente com a minha dor, meu sangue jorrava. Com o passar dos dias, fungos se proliferavam nas minhas gengivas, minha bochecha crescia tanto que parecia que ia explodir (estava maior do que já é!), ficava tão pesada que eu tinha a sensação de arrastá-la pelos cantos. Vivi meus dias de buldogue condenado.
Até que passou. Cerca de mil anos depois.
Crianças, NÃO EXTRAIAM OS SISOS EM HIPÓTESE ALGUMA.
Podem falar o que quiserem - que eu sou exagerada, dramática. E que eu inventei um hífen bizarro em "dente do siso" (será que eu tava zoando?). De qualquer maneira, foi uma experiência traumática, e é por isso que eu nunca mais quis ouvir falar em siso. Mandei à merda os outros dois que estavam nascendo. Sumi por quatro anos, não quis saber. Esquecido o trauma, resolvi encarar a situação.
Há uma semana, tirei os outros dois sisos remanescentes.
Atenção para os pedaços de gengiva que ficaram grudados… E, naturalmente, pro tamanho das raízes |
Antes da operação eu quase vomitei de nervoso. Só lembro de ter vomitado de nervoso uma vez, antes da minha apresentação de teclado, aos 10 anos. Então isso é uma coisa meio big deal pra mim.
Experimentei novamente aquela sensação da dentista empurrando a gengiva à toda força com um ferrinho, e depois raspando o osso pra abrir espaço... Putz. Sem falar na hora que arranca mesmo, em que ela vai forçando e alavancando o dente com a maior brutalidade. É uma vibe muito açougue. Mesmo pra quem já teve um dedão moído, arrancado e costurado.
Até agora, está tudo sob controle... Tenho cuidado muito bem, limpado com muita dedicação. O local da extração parece meu filhinho. Só falta eu cantar música de ninar. Tô otimista.
7 comentários:
auahuhahauah
esse blog e nojento.
é engraçado.
mas crônica do cotidiano não me despertam o interesse.
seja freudiana, dai vou ter o prazer eu gastar meu tempo lendo algo q nao seja o site do EGO.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, o Ivan é sensacional!
Ai, Lucy... é muito óbvio que cê só escreveu esse post por causa desse finzinho, hum.
pior que não... na real esse era o título (de forma abreviada, lógico), mas resolvi botar no final.
olha como colocar uma frase como última do texto é total uma vibe mettre en relief (foi mal ae, sou culta pra caralho, valeu?). parece até que é a coisa mais importante, a conclusão, quando na verdade foi um tapa-buraco pq eu não tinha nada pra concluir o texto.
Na verdade não... Só fez todo o resto do texto parecer tapa-buraco mesmo, HAHAHAHAHAHAHAHAHA.
A vingança é um prato que se come frio, minha cara.
y75uyolyukytjyukljhlkjlhjli
Por que você mudou o layout mas não atualizou??
No link pro seu blog no blog da Thalita tá mostrando que você postou "Recomeço" há um dia.
Cadê?
Postar um comentário